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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Soneto de Separaçao


De repente do riso fez-se o pranto

Silencioso o branco como a bruma

E das bocas unidas fez-se a espuma

E das maos espalmadas fez-se o espanto.


De repente da calma fez-se o vento

Que dos olhos desfez a ultima chama

E da paixao fez-se o pressentimento

E do momento imovel fez-se o drama.


De repente, n mais q derrepente

Fez-se de triste o que se fez amante

E de sozinho oq se fez contente.


Fez-se do amigo proximo o distante

Fez-se da vida uma aventura errante

De repente n mais que derrepente...


vinicius de morais.

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